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Pipoca e Festa Junina

Pipoca de Festa Junina e São João

Chega o mês de Junho e já dá para sentir o cheirinho da canjica, quentão, pé de moleque, cajuzinho e por ai vai. Uma grande verdade sobre a Festa Junina e a Festa de São João é que o nosso querido e versátil milho tem lugar de destaque e é símbolos dessa época do ano.

E, por falar em milho, sabe o que também faz um sucesso danado nesse arraial todo? A nossa adorada pipoca, é claro! Seja nas barracas da quermesse ou nos carrinhos de pipoca em frente à igreja, para todo o lado que se olha, alguém está saboreando uma deliciosa pipoquinha com sal e manteiga ao som de um forró.

E olha, tem pipoca para todos os gostos. Então, se você quer saber mais sobre essa festa que acontece de norte a sul do país com todas essas gostosuras feitas com milho, venha conosco nessa quadrilha, compadre!

A Origem das Festas Juninas

Como o nome sugere, as festas “Juninas” acontecem no mês de junho e uma das linhas de pensamento acredita que ela surgiu na Europa, justamente quando acontecia o solstício de verão, neste mesmo mês.

Segundo a tradição, a festa celebra três santos diferentes: Santo Antônio, São João e São Pedro, respectivamente nos dias 13, 24 e 29 de junho.

E conta com festas típicas em todo território nacional, cada região com suas características próprias, mas sem perder o ritmo de São João.

Aqui no Brasil, juntou-se a gratidão pela colheita com a festa da fé e não deu outra: milho para todo lado. Aliás, milho e amendoim, já que as danças e fogueiras surgiram como um agradecimento aos santos pelas colheitas.

Agora você entende porque tanto bolo de milho e pé-de-moleque, não?

Do Nordeste ao Sudeste tem festa no Brasil

Bom, como estamos falando de um país de extensão continental, com tantos sotaques e culturas diferentes, não seria estranho se em cada região do Brasil a festa ganhasse uma cara própria. Assim, cada região trouxe sua identidade para a festa. Seus ritmos, danças, lendas e folclore trazem diversos tons e cores ao São João!

Acompanhe conosco como se comemora as festas juninas em cada canto do país!

Região Nordeste

No topo do ranking está a região que leva essa tradição bem a sério.

Não é à toa que é no Nordeste que se encontram as duas cidades que disputam o prêmio de “Maior São João do Mundo”: Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).

O forró ecoa largo no arraial e as fogueiras não queimam apenas no interior, mas também nas grandes cidades.

Os festeiros arrastam o pé por todos os estados, agradecendo também pelas chuvas que costumam dar as caras nos primeiros meses do ano, deixando tudo verde e propiciando as boas colheitas em maio e junho.

Região Norte

Impossível não pensar na Região Norte sem vir à mente a famosa disputa folclórica entre o Boi Garantido e o Boi Caprichoso.

A lenda do Boi-Bumbá, a lenda do Boto e tantas outras lendas amazônicas fazem parte da cultura da região e emprestam ao São João um gostinho mais que especial. As danças típicas e as quermesses estão sempre abarrotadas, colocando o Norte também como uma das regiões de destaque no período de festa juninas.

Região Centro-Oeste

Descendo um pouco mais no mapa, vamos descobrir que nem só de quadrilha vive o São João. A proximidade com a fronteira paraguaia acrescentou à festa do milho mais um ritmo musical para agitar o arraial: a polca!

Região Sudeste

Forró e sertanejo se misturam nas terras sudestinas, onde pais, alunos e professores podem se encontrar na escola para as animadas festas juninas.

A região conta com as grandes quadrilhas ensaiadas e com o sempre cômico casamento caipira, que leva milhares de pessoas às risadas ao som de muita música boa.

Região Sul

As quadrilhas no Sul do Brasil são uma barbaridade de boas – com permissão do trocadilho. As pessoas costumam se reunir à mesa enquanto se deliciam com os belos e típicos pratos gaúchos e sempre regado à música.

E, ah! As fogueiras vêm bem a calhar nessa época, ajudando a aplacar o frio de junho.

Por que se acendem fogueiras nas festas juninas?

Bom, deve ser o que você está se perguntando agora. Pois bem, saiba de antemão que a origem é muito mais antiga do que você possa imaginar.

As fogueiras que iluminam os terreiros e servem de diversão para crianças e adultos já possuiu um sentido bem mais prático, voltado para os rituais que eram realizados para o deus-sol na tradição europeia.

Sabe-se que em diversas civilizações, como as do norte da África e entre os povos indo-europeus, o culto ao deus-sol era uma praticamente um consenso universal.

E entre as danças e os diversos tipos de rituais que eram realizados, havia o costume de realizar uma espécie de cerimônia que era realizada no início da primavera ou mesmo no solstício de verão.

Em certo ponto dessas festas, era realizada a cerimônia do fogo, onde eram utilizados gravetos para fricção.

Ao acender essas fogueiras nos rituais, existia ainda o costume de “pular fogueira” (está reconhecendo?) onde todas as pessoas da aldeia – homens, mulheres, crianças e até animais – passavam a pés descalços pela fogueira, quando esta já se encontrava apenas em brasas.

Esse ritual simbolizava purificação e, ainda segundo a crença, protegia os animais de serem atacados por pestes ou acometidos de doenças. Com o passar do tempo, o significado real ganhou um caráter pagão por parte do cristianismo, mas, a Igreja não levou isso a muito longe.

Apenas deixou que a tradição seguisse, agora sob outro viés significativo: a fogueira acessa na noite escura tornou-se uma homenagem a São João, aquele que veio abrir o caminho para a luz do mundo – Jesus.

Comidas típicas das festas juninas

E é claro, chegou aquela parte que todo mundo fica com água na boca. Como estamos falando de uma festa que tem como um dos objetivos agradecer pela colheita, o que não poderia faltar era comida da boa.

Em cada região, os pratos vão variando, mas o milho e o amendoim são cadeiras cativas desse espetáculo (aliás, eles são o espetáculo!) Confira uma lista quentinha dessas comidas saborosas encontradas nas festas de junho:

  • Canjica, arroz doce, cuscuz e pé de moleque no Nordeste;
  • Vatapá, bolo de macaxeira, tacacá, doces com frutas e tapioca no Norte;
  • Farofa de banana, caldo de feijão e sopa paraguaia no Centro-Oeste;
  • Milho, pamonha, pipoca (claro!), quentão, cachorro-quente no Sudeste;
  • Doces de amendoim, vinho quente, pinhão e um belo chimarrão no Sul.

Uai, é muita comida boa, sô!

De norte a sul, caipiras e citadinos caem aos encantos de um bom prato feito com milho.

E, bem, aproveitando que ainda falta alguns meses até lá, que tal começar a aprender receitas deliciosas de pipoca hoje? Seja para surpreender a garotada ou para ganhar uma grana extra, mexer com pipoca é sempre uma boa ideia.

Para ajuda-lo nessa empreitada, você pode fazer um de nossos cursos ou visitar nossa loja de milhos especiais, produzidos com uma dose extra de sabor.

Ficou com água na boca? Esse é o efeito que nossas pipocas causam, realmente.

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